Meu filho está no CTI, e agora?
Veja como funciona uma UTI Pediátrica, as dúvidas e as tecnologias disponíveis para tudo correr bem.
A Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica é um ambiente especialmente projetado para cuidar de crianças em estado crítico.
Cada detalhe da UTI ou do CTI pediátrico é planejado para oferecer o melhor suporte para a criança em momentos delicados e apreensivos para os páis.
Porque as crianças são internadas na UTI pediátrica?
Condições graves, como infecções severas, problemas respiratórios, cirurgias complexas ou lesões traumáticas, podem exigir esse nível de cuidado.
● Como funciona o cuidado intensivo?
A UTI pediátrica conta com monitoramento contínuo, equipamentos avançados e uma equipe multidisciplinar composta por pediatras, enfermeiros, fisioterapeutas e outros especialistas.
● O que a diferencia de outros setores hospitalares?
A UTI pediátrica oferece suporte personalizado, com tecnologias adaptadas para as necessidades anatômicas e fisiológicas das crianças, promovendo recuperação segura e eficiente.
Quais os diferenciais de uma boa UTI?
● Monitoramento constante:
Os sinais vitais são acompanhados 24 horas por dia.
● Equipamentos de última geração:
Ventiladores mecânicos (para suporte à respiração) , monitores multiparamétricos (para monitorar os sinais vitais cardíacos), sistema de suporte neuromuscular (eletroestimulação para evitar atrofia, fraqueza e agilizar a alta) e outros sistemas de suporte respiratório, estão entre os recursos disponíveis nas melhores UTIs.
● Participação da família:
Os pais são orientados a acompanhar e apoiar ativamente o tratamento, fortalecendo a recuperação emocional. Os especialistas informam os parentes sobre o estado atual e evoluções (melhorias) do paciente regularmente.
Situações como insuficiência respiratória, infecções graves, recuperação de cirurgias complexas ou condições que demandemsuporte contínuo podemlevar à internação.
O suporte respiratório ajuda crianças que têm dificuldade para respirar sozinhas, mantendo níveis adequados de oxigênio e estabilizando suas funções vitais.
Sim, a maioria das UTIs permite visitas de familiares próximos, respeitando protocolos de segurança e horários específicos para controle de infecções (mais informações abaixo).
A duração da internação depende da gravidade da condição e da resposta ao tratamento. A equipe médica revisará o caso diariamente para avaliar a evolução.
Exames de sangue, raio-x, tomografias, eletrodiagnóstico (para ver o funcionamento dos nervos e músculos) e outros procedimentos diagnósticos são realizados para acompanhar a evolução do quadro clínico ou, em outras palavras, a melhora ou piora da situação da criança.
Estar presente, seguir orientações médicas e manter uma atitude positiva são fundamentais.
Converse com a equipe para entender como participar do processo. Busque saber sobre o uso das terapias mais modernas como a eletroestimulação para auxiliar na recuperação do seu filho e, claro dê espaço aos profissionais e tempo para que o trabalho deles dê os melhores resultados.
Apesar dos protocolos rigorosos, há risco de infecção hospitalar. A equipe toma todas as medidas para prevenir e tratar possíveis casos rapidamente.
Médicos pediatras, intensivistas, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos trabalham de forma integrada para oferecer o melhor cuidado.
Dependendo da gravidade da condição, podem haver complicações futuras. No entanto, a equipe médica trabalha para minimizar impactos e promover a recuperação integral.
Em muitos casos, sim. A equipe médica fornecerá orientações específicas para o cuidado em casa, incluindo consultas de acompanhamento e fisioterapia.
Existem novas Terapias na UTI Pediátrica?
Acima, o Fisioterapeuta e Professor Wagner Lopes do InCor, fala sobre o caso de um pequeno paciente com fraqueza muscular no CTI e mostra a importância da tecnologia no cuidado intensivo infantil.
A eletroestimulação é uma técnica que ajuda crianças em UTIs pediátricas a superarem os desafios da imobilização prolongada. Como você sabe, a criança na UTI ou CTI fica na maioria do tempo deitada, sem se movimentar. Isto traz consequências negativas para o corpo, que podem atrapalhar e atrasar a recuperação.
A Eletroestimulação funciona enviando estímulos para os músculos, para que os mesmos se contraiam independente da criança estar ou não consciente. Ou seja, a criança recebe "atividades físicas" (contrações) mesmo restrita ao leito (sem se levantar da cama) ou sedada (inconsciênte), evitando a perda muscular e a deterioração do estado geral de saúde. É como se a criança fosse à academia sem sair do leito.
Com a Eletroestimulação, é possível:
● Prevenir perda muscular e fraqueza durante a internação;
● Melhorar a circulação sanguínea e reduzir o risco de complicações;
● Tratar várias doenças e complicações que aparecem durante a internação (veja abaixo);
● Acelerar a recuperação física e preparar o corpo para a alta hospitalar.
A Estimulação elétrica previne a perda da musculatura e melhora a força em crianças que ficam fracas por permanecerem muito tempo internadas ou imobilizadas.
Crianças com dificuldade de deglutição podem ter uma melhora significativa na função de engolir e na alimentação, facilitando a recuperação nutricional e a qualidade de vida com o uso da estimulação elétrica.
Para crianças com problemas intestinais, como constipação, a estimulação elétrica pode ajudar a melhorar o movimento do intestino, tornando as evacuações mais frequentes e menos dolorosas.
Crianças que sofreram AVC ou que têm condições neurológicas crônicas podem se beneficiar da estimulação elétrica, melhorando o controle motor, a força muscular e a funcionalidade, facilitando atividades diárias como andar.
A estimulação elétrica também é eficaz em crianças com paralisia cerebral, melhorando a mobilidade, como ficar em pé, andar e até correr. Isso é importante para o desenvolvimento motor e a independência.
Sou Profissional da Saúde e gostaria dos artigos científicos sobre a eficácia da Eletroestimulação
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RESULTADOS
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E LINK
1. A estimulação elétrica muscular transcutânea é uma alternativa para prevenir a fraqueza muscular adquirida na unidade de terapia intensiva pediátrica? Uma revisão de escopo
Is transcutaneous electrical Muscle Stimulation an alternative for preventing Acquired Muscle Weakness in the Pediatric intensive care unit? A scoping review.
Tratamento eficaz e seguro para deficiências músculo esqueléticas e melhora no desempenho cardiorrespiratório.
Pediatric Pulmonology
2. Estimulação elétrica neuromuscular para recuperação motora em condições neurológicas pediátricas: uma revisão de escopo
Neuromuscular electrical stimulation for motor recovery in pediatric neurological conditions: a scoping review.
Melhora em relação aos métodos de terapia tradicional para ganho de força no paciente infantil.
Developmental Medicine & Child Neurology
3. Estimulação elétrica neuromuscular para crianças com acidente vascular cerebral
Neuromuscular Electrical Stimulation for Children With Stroke.
Melhora do controle motor, redução da espasticidade e melhora da função e da participação das crianças.
Archives of Physical Medicine and Rehabilitation (Clique para abrir o artigo)
4. A estimulação elétrica neuromuscular melhora a força muscular, a biomecânica do movimento e a mobilidade funcional em crianças com distúrbios neurológicos crônicos: uma revisão sistemática e meta-análise
Neuromuscular Electrical Stimulation Improves Muscle Strength, Biomechanics of Movement, and Functional Mobility in Children With Chronic Neurological Disorders: A Systematic Reviewand Meta-Analysis.
Melhora da força muscular, biomecânica do movimento e mobilidade funcional da criança.
Physical Therapy & Rehabilitation Journal
5. Eficácia da estimulação elétrica neuromuscular na melhora da mobilidade em crianças com paralisia cerebral: uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados
Effectiveness of neuromuscular electrical stimulation in improving mobility in children with cerebral palsy: Asystematic review and meta-analysis of randomized controlled trials.
Melhora da mobilidade, particularmente nas funções de ficar em pé, correr e pular. Além disso, o tratamento é seguro para crianças com paralisia cerebral espástica.
Clinical Rehabilitation
6. Estimulação elétrica para crianças com paralisia cerebral: uma meta-análise para ensaios clínicos randomizados
Electrical Stimulation for Children with Cerebral Palsy: A Meta-analysis for Randomized Controlled Trials.
Melhora da função motora grossa,da marcha e das atividades de vida diária.
Neuropediatrics
7. Estimulação elétrica neuromuscular para crianças com disfagia: uma revisão sistemática
Neuromuscular electrical stimulation for children with dysphagia: a systematic review
Melhora da função de deglutição e capacidade de alimentação do paciente infantil.
BMJ Open
8. Análise do efeito de melhora da aplicação combinada de treinamento de reabilitação oral e estimulação elétrica neuromuscular em distúrbios de deglutição pediátricos
Analysis of the Improvement Effect of Combined Application of Oral Rehabilitation Training and Neuromuscular Electrical Stimulation on Pediatric Swallowing Disorders
Melhora dos efeitos de intervenção e tempos de recuperação mais curtos para deglutição, além de melhora do estado nutricional e da qualidade de vida.
International Journal of Neuroscience
9. Estimulação elétrica transcutânea domiciliar para tratar crianças com constipação intestinal de trânsito lento
Home transcutaneous electrical stimulation to treat children with slow-transit constipation
Melhora na frequência de evacuações, consistência de fezes e trânsito colônico, além de menor dor abdominal na criança.
Journal of Pediatric Surgery
10. Estimulação elétrica da motilidade intestinal guiada por um modelo in silico
Electrical stimulation of gut motility guided by an in silico model
Melhora do peristaltismo intrínseco e redução do tempo de trânsito do cólon com corrente sinusoidal a 0,5Hz na estimulação extracelular simulada.
Journal of Neural Engineering
Qual a diferença entre CTI e UTI?
De forma simplificada o CTI é mais generalizado e a UTI mais específica em termos de áreas de atuação. Ou seja o CTI é para todos os pacientes graves com ou sem diagnóstico e a UTI é para o paciente de uma especialidade médica definida.
Detalhando um pouco mais: O CTI recebe o paciente crítico ainda sem diagnóstico. A UTI é mais especializada. Ela existe para receber o paciente grave que já possui um diagnóstico específico (já se sabe qual é a doença) ou que recebe este diagnóstico no CTI. Por exemplo a UTI Cardiológica recebe o paciente grave com diagnóstico cardíaco ou "doença do coração".
Alguns hospitais menores não contam com UTIs mas contam com um CTI onde todos os casos graves são recebidos.
Tanto no CTI quanto na UTI, há constante monitoramento para que, caso haja emergências, o paciente receba atendimento imediato.
O CTI é um Centro de Terapia Intensiva que atende pacientes graves. Corresponde a uma ala do hospital com uma equipe multidisciplinar que atende pacientes que precisam de monitorização mais intensa.
O CTI pediátrico é excluviso para pacientes infantis. Busca atender às necessidades da criança, dos pais e dos familiares.
A UTI pediátrica é uma Unidade de Terapia Intensiva que atende crianças graves e tem uma equipe especializada que oferece suporte avançado para crianças que precisam de cuidados intensivos.
A UTI pediátrica, geralmente presente em grandes hospitais, pode ser especializada em diferentes áreas, como por exemplo: UTI cardiológica, UTI neonatal, UTI neurológica, UTI cirúrgica, UTI de recuperação. Cada UTI conta com especialistas e equipamentos de ponta para estabilizarem as condições específicas das doenças daquela especialidade.
Posso Acompanhar ou Visitar
Meu Filho no CTi?
Geralmente nos CTIs, os quartos são coletivos e os pacientes não tem autorização de receber visitantes. Devido ao alto nível de cuidado e prevenção em relação a contaminação externa, é importante que apenas a equipe especializada circule pela ala do CTI.
Já nas UTIs, os quartos costumam ser individuais e, caso exista a autorização médica, é possível receber visitantes. Geralmente quando o paciente já está estabilizado, ou seja, correndo menos riscos do que quando foi internado.
Benefícios
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em pacientes de todas as idades
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